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Apresentação do presidente da SINCAL, Sr. Armando Mattiello, na Audiência Pública “Cenário da Política pública Brasileira para o Café”.

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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Apresentação do Sr. Marcos Jacob na Audiência Publica “Cenário da Política publica Brasileira para o Café” em Brasília.


     
     Apresentação do Sr. Marcos Jacob na Audiência Pública “Cenário da Política pública Brasileira para o Café” em Brasília. - falando sobre o Fundo Soberano da Cafeicultura e diversos cenários.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Luiz Carlos Molion, participa na A Voz do Campo com uma previsão sobre o clima em várias regiões





Luiz Carlos Molion, participa na A Voz do Campo com uma previsão sobre o clima em várias regiões

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

ADEUS GRANDE SAFRA



Estamos viajando pelas regiões cafeeiras e é preocupante a desfolhamento drástico das lavouras. Passamos a analisar os dados pluviométricos dos últimos anos e podemos afirmar que estamos atravessando uma situação crítica de seca muito próxima a vivida em 2014, que foi uma das piores secas do século. De janeiro a Agosto de 2014 choveu 397mm e no total, tivemos um índice pluviométrico de 891mm. Agora em 2017, o acumulado até 30 de Agosto está em 486mm. Quando somamos a média histórica de 28 anos (1990 a 2017) chegamos em 913mm. Portanto, em 2014 no período referenciado, tivemos 517mm abaixo da média e, esse ano estaremos com 428mm. Concluímos que a seca de 2017 está se comportando, muito próximo a de 2014.

Inserir - Índice Pluviométrico – Fazenda Jacutinga

            A safra de 2015 foi de 43,5 mi/sc, (fonte: CONAB), a safra de 2016, em torno de 53 mi/sc e a safra de 2017 que está sendo concluída, segundo estimativas da Fundação Procafé, ficará entre 35 a 42 mi/sc, numa média de 39 mi/sc, estimativa apresentada no 42º Congresso Brasileiro de Pesquisa Cafeeira, em Serra Negra, em outubro de 2016. Analisando os últimos quatro anos tivemos a maior seca do século em 2014, em 2015 tivemos um índice pluviométrico dentro da normalidade, 2016 um safra recorde e 2017 uma cenário climático similar ao ano de 2014. Dentro deste contexto os quatro anos descritos tivemos três anos de stress, sendo um ano por alta produtividade e dois anos pela adversidade climática (SECA). Estes três stress ocorridos nos períodos citados provocou um desequilíbrio fisiológico que comprometeu a parte vegetativa e o sistema radicular, consequentemente prejudicando a adsorção/absorção de nutrientes depauperando o nosso parque cafeeiro e sua produtividade, a qual sofrerá uma redução significativa de sua produção para 2018 e anos subsequentes.

            As reservas hídricas da região sudeste estão comprometidas devido aos baixos índices pluviométricos esperados para a região (Muito abaixo da média histórica), trazendo redução de nossas nascentes e mananciais. Um exemplo do explicado, citamos o Lago de Furnas que tem como seu nível a cota 768m de altitude com relação ao nível do mar e hoje está 12 metros abaixo disso, com 756m, conforme planilha abaixo:

Fonte: http://www.escarpasdolago.org.br/nivel


            Seguindo este cenário, e levando em consideração a média pluviométrica dos meses vindouros, segundo a tabela citada acima, chegaremos em 1.120mm o que ocasionará uma queda no índice pluviométrico anual de 500mm, o que por sua vez, inviabilizará a produção cafeeira. O mais agravante é que perdemos o time fisiológico, comprometendo seriamente a consolidação da florada. Mesmo chovendo normalmente, ou até acima da média, não impactará no cenário da safra 2018.






            CONCLUSÃO – A safra de 2018 já está comprometida, conforme os dados apresentados e baseado nas adversidades citadas, nestes últimos quatro anos, poderemos afirmar que a safra de 2018 será menor que a safra de 2015, podendo comparar o quadro descrito: “O NOSSO PARQUE CAFEEIRO ESTÁ NA UTI”. Adeus grande safra.

Um forte abraço a todos.

Armando Mattiello
Presidente da SINCAL
Associação dos Cafeicultores do Brasil

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Café: Desfolha de lavouras preocupa produtores e terá reflexos na produção da safra 2018/19, aponta Procafé.

A intensa desfolha das lavouras da safra 2018/19 tem preocupado os produtores de café do Brasil e deve ter reflexos consideráveis na produção da próxima temporada, que é de bienalidade positiva e poderia, segundo analistas internacionais, chegar a um recorde de 60 milhões de sacas de 60 kg entre arábica e conilon. No entanto, diante das condições climáticas atuais, esse volume poderá ser menor, segundo a Fundação Procafé.

"Essa desfolha é uma proteção natural das plantas que, pensando em diminuir a evapotranspiração, perde as folhas. Com essa condição, as plantas vão acabar tendo maior dificuldade para o pegamento das floradas e, consequentemente, impactos na produção no próximo ano", afirma o engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, em Franca (SP), Marcelo Jordão Filho. O pesquisador salienta que já são quase 60 dias sem chuvas na região da Alta Mogiana.











De acordo com o cafeicultor Gustavo Emídio de Bom Jesus da Penha (MG), no Sul do estado, principal região produtora do país, a situação das lavouras é delicada, apesar de parte de suas plantações já terem recebido a primeira florada. "Tenho 99% de certeza que essa florada não vinga. O clima está muito seco para os cafezais. As lavouras dos meus amigos estão morrendo por falta de água e isso está presente em 60% a 70% das plantações da região", diz.

Dados do Sismet (Sistema de monitoramento Meteorológico da Cooxupé) evidenciam a situação. Em todo o mês de agosto, Guaxupé (MG) teve déficit hídrico de 24,1%, Nova Resende (MG) registrou 28,3%, Carmo do Rio Claro teve 39,6% e Coromandel (MG) anotou 70%. O portal fornece informações meteorológicas atualizadas de cada região cooperada, desde o Sul de Minas até o Cerrado.

Emídio salienta que a previsão inicial era de que a colheita em 2018 seria bem maior do que a da safra atual, que está praticamente finalizada, mas já existe o temor de produção menor com as lavouras sendo prejudicadas pelo clima.


Analistas internacionais chegaram a apontar nas últimas semanas que a próxima safra do Brasil poderia chegar a 60 milhões de sacas de 60 kg de arábica e também conilon, um recorde, já que será de bienalidade positiva e as condições climáticas eram benéficas. A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) estima a produção do país em 2017 em 45,56 milhões de sacas.

A condição dessas lavouras contrasta com outras que já floresceram, mas que fatalmente terão pegamento sem melhores condições climáticas. Mapas climáticos apontam que o clima deve permanecer seco pelo menos pelos próximos sete dias no cinturão de café do Brasil. Apenas o Norte do Espírito Santo e Bahia podem receber chuvas entre quinta-feira e sábado.

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas