Confira

Apresentação do presidente da SINCAL, Sr. Armando Mattiello, na Audiência Pública “Cenário da Política pública Brasileira para o Café”.

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(EM BREVE) Clique aqui para detalhes dos planos e modelos de anuncios.

terça-feira, 30 de outubro de 2018

Concurso de Qualidade de Cafés Especiais em Guapé



A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais EMATER/MG, através do escritório local de Guapé/MG e a Prefeitura Municipal de Guapé, convidam V.Sª para participar da cerimônia de encerramento do 1º Concurso Municipal de Qualidade de Café.
DATA: 09/11/2018 (sexta feira)
LOCAL: CLUBE dos 70 (Praça Dr. Passos Maia - Centro)
MUNICÍPIO: GUAPÉ - MG

Programação do Evento:
19h00 – Inscrições
19h30 - Abertura Solene
20h00 – PERSPECTIVA DE MERCADO PARA CAFÉS ESPECIAIS
    MAURO BENEDETTI (ESPECIALISTA CAFÉ – CAPEBE)
20h30 – ENTREGA DOS CERTIFICADOS AOS PARTICIPANTES. (CAFEICULTORES E PROVADORES)
20h45 – ENTREGA DOS PRÊMIOS
21h00 – ENCERRAMENTO

Apoio:

PREFEITURA E CAMARA MUNICIPAL DE GUAPÉ
SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTIRA E MEIO AMBIENTE
ARMAZÉNS GERAIS CUNHA MELO LTDA
COOPERCITRUS
CAPEBE
SINDICATO DOS PRODUTORES RURAIS DE GUAPÉ
ASSOCIAÇÃO DOS AGRICULTORES FAMILIARES DE GUAPÉ (AAFAG)
SINDICATO DOS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DE GUAPÉ
SICOOB CREDIGUAPÉ – COOPERATIVA DE CREDITO RURAL DE GUAPÉ
SINCAL – ASSOCIAÇÃO CAFEICUTORES DO BRASIL




segunda-feira, 20 de agosto de 2018

EXPLORAÇÃO DESUMANA : Vejam abaixo o artigo publicado pelo jornalista e, nosso defensor Fernando Morales do CAFÉ FOR CHANGE .



A SINCAL endossa as palavras do Fernando Morales que demonstra a DESUNIÃO dos Países Produtores de Café. “Na minha opinião deveríamos procurar a União dos Países Produtores”. Durante a reunião da OIC, em Abril passado, a SINCAL provocou uma reunião paralela com 26 países produtores, e todos esses países são favoráveis a criação da Organização dos Países Produtores de Café. A SINCAL elaborou um documento com as premissas básicas que foi unanimemente aprovado.

Com o atual governo e com essas pseudo lideranças, o momento é impróprio para tal Organização. Necessitamos de um novo governo com ideais de Empreendimento e com uma visão realmente social, visando produzir riquezas e, não ficarmos atrelados a Inteligência Artificial e a serviço dos grandes Oligopólios.

Temos que virar o jogo. Nossos agradecimentos ao Fernando Morales pela sua luta.

Confira o artigo no link abaixo:


Atenciosamente,

                                 Armando Mattiello
                              Presidente da SINCAL

domingo, 19 de agosto de 2018

Confira entrevista com o Presidente da SINCAL – Sr. Armando Mattiello






Cotação do café arábica em Nova Iorque é a menor em 35 anos.

Em São Paulo, a jornalista Sara Kirchhof conversou com o Armando Mattiello, diretor presidente da Associação dos Cafeicultores do Brasil, que fez duras críticas ao atual sistema de preços no mercado futuro do café. Acompanhe.

Fonte: Canal do Boi
Publicado em 16/08/2018

terça-feira, 7 de agosto de 2018

CONCURSO DE QUALIDADE DE CAFÉ – GUAPÉ/MG




A EMATER através do escritório local de Guapé/MG estará promovendo algo inédito para a valorização dos cafés especiais do Município. O 1º Concurso de Qualidade de Café. Os ganhadores terão uma premiação até o terceiro lugar. Além da premiação haverá ampla divulgação dos lotes dos melhores colocados o que possibilitará a venda desses cafés com ágio significativo devido ao diferencial da qualidade dos cafés do Município de Guapé/MG uma região onde registra-se lavouras a mais de 1.200 metros de altitude, conferindo aos cafés características especificas e únicas. A organização do evento procura incentivar elevar o nível do nosso valioso produto. Dentro desse contexto estimular ao produtor rural melhorar os tratos no pós colheita com os cuidados no terreiro, na limpeza das máquinas e outros.

As amostras serão recebidas em setembro e a etapa de classificação ocorrerá em outubro.

Em breve informaremos as datas e locais de entrega das amostras para os interessados em participar, bem como as demais regras do concurso.

A SINCAL apoia eventos nesta natureza como forma de incentivar e valorizar o trabalho do cafeicultor, agregando valor ao café e mostrando o potencial das mais distintas regiões produtoras.



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quarta-feira, 11 de julho de 2018

Confira entrevista com o Presidente da SINCAL - Armando Mattiello



CAFÉ FORTE

Análise: por que as exportações de café não atingiram as expectativas?

Para se ter uma ideia, a média para o período é de três milhões de sacas por mês. No último mês, as exportações não passaram de 2,2 milhões de sacas

9 de julho de 2018 às 20:59
Por Canal Rural

No final da semana passada, os preços do café no mercado futuro voltaram a subir, mas, mesmo com a reação, as exportações seguem lentas. Para se ter uma ideia, a média para o período é de três milhões de sacas por mês. No último mês, as exportações não passaram de 2,2 milhões de sacas. O presidente da Associação dos Cafeicultores do Brasil, Armando Mattiello, faz uma análise do mercado.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Confira entrevista do presidente da SINCAL, Armando Mattiello, no programa "A Voz do Produtor Rural"


Confira entrevista do presidente da SINCAL, Armando Mattiello, no programa "A Voz do Produtor Rural" em 05 de Maio de 2018

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Assista depoimento do presidente da SINCAL na 121º Assembleia da IOC no México



O Presidente da Associação dos Cafeicultores do Brasil – SINCAL, Sr. Armando Mattiello, compartilha sua opinião sobre os problemas enfrentados pelos produtores brasileiros, no durante sua participação na 121° Assembleia da OIC no México, realizada de 09 a 13 de Abril de 2018.

domingo, 22 de abril de 2018

Sugestão de medida para minimizar a ação de possíveis geadas

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A SINCAL através de contatos com o Dr. José Brás Mattiello, uma vez que estamos acompanhando várias manifestações com previsões e artigos sobre uma possível ocorrência de geadas em regiões produtores de café, vem apresentar um trabalho sobre medidas para o produtor minimizar os efeitos da geada.

Neblina atmosférica

            A proteção pela neblina ocorre através da redução na radiação térmica para o espaço, funcionando como se fosse uma nuvem, mantendo calor sobre a área. Apesar do processo ser seguro, para geadas de irradiação, a sua eficiência depende de muitos cuidados, necessários ao preparo, com antecedência, dos materiais e equipamentos, ter uma equipe treinada e agir em curtíssimo prazo, na madrugada da geada. Além disso, uma outra dificuldade a transpor é a necessidade de proteger toda a bacia, observada e demarcada sobre cartas do IBGE, a qual, na maioria das vezes, compreende várias propriedades, que, assim, deveriam agir em conjunto, coordenadamente.

            Existem 2 tipos fundamentais de nebulizadores anti-geada:

a) formadores de neblina aquosa;

b) de neblina oleosa.

A neblina oleosa é formada pela queima de óleo diesel em equipamentos termonebulizadores (tipo Dynafog ou Pulsfog), existindo, ainda, máquinas (tipo Venturi) que produzem aerosóis pela atomização de óleo em uma corrente de ar quente, que apresentam bons resultados, produzindo gotas de 10-30 microns (ideais antigeada) e têm capacidade para nebulizar mais de 300 litros de óleo por hora, podendo ser transportados sobre veículos, atingindo vários pontos e podendo cobrir grandes bacias, substituindo muitas baterias de tambores com mistura fumígena antigeada. O equipamento Pulsfog gera neblina, através de gotas de óleo, à razão de 120 l/hora, para 60 ha.
A neblina aquosa é obtida pela condensação da umidade do ar, através da queima de misturas fumígenas, antes disponíveis no mercado na forma de cápsulas (Britageada, Fumex, Glacida etc) e, atualmente, só podendo ser preparadas pelo próprio cafeicultor, como a serragem salitrada, conforme fórmula a seguir:

Pó-de-serra (serragem de madeira).......100 litros
Salitre do Chile...........................................8 litros
  ou
Nitrocálcio.................................................12 quilos
Óleo queimado ou diesel............................5 litros

            A mistura deve ser bem homogeneizada e peneirada, em seguida depositada ( 80 l) em meios tambores de 200 l (cortados transversalmente). O nº de tambores depende do tamanho e características da bacia, sendo, normalmente, usados em baterias (5-10 tambores), cada bateria dando para 200-500 ha de área total da bacia hidrográfica a ser protegida e onde se encontram os cafezais a proteger. Para acender deve-se derramar 1 xícara de álcool ou gasolina sobre a mistura no tambor e atirar um fósforo. Após 3-4 minutos queimando em chama, caso não apague, deve-se abafar, com tampa ou regando pouca água, para que fique apenas neblina, que dura 20-60 minutos. Aceso o 1º tambor da bateria observa-se o caminhamento da neblina.
            Se ela descer a encosta rapidamente é sinal que é noite de geada típica. Acende-se, em seguida, os demais. Se a neblina subir e se dissipar, quer dizer que não é noite de geada e suspende-se a nebulização.

            A grande desvantagem da neblina aquosa, com a mistura salitrada, é que os núcleos de condensação são de alcatrão, pouco higroscópicos, menos estáveis, o que acelera a dissipação da neblina, deixando de funcionar adequadamente.
            Além dos cuidados na localização dos nebulizadores (de neblina aquosa ou oleosa) e no seu modo correto de utilização é muito importante observar o momento certo de fazer a neblina, caso contrário ou se perde o tempo e o material ou se perde a oportunidade de evitar a geada: 1º).É preciso ficar atento aos avisos de previsão de geada, a nível regional (Inst. de Meteorologia). 2º) É necessário manter termômetros na lavoura, principalmente em sua parte mais baixa. Esses termômetros devem ser colocados em estacas dentro dos cafezais a  50 cm de altura do solo; 3º) É preciso observar, à noite, se a atmosfera é calma, o céu estrelado e se a temperatura (em abrigo meteorológico) tenha atingido menos de 10ºC à tardinha (18:00h) e se tenha havido ventos frios, de norte a oeste, nos 2-3 dias anteriores. 4º) O início da aplicação da neblina deve ser quando a temperatura dos termômetros, na parte mais baixa ( + fria) do cafezal atingir + 2ºC, mesmo antes da meia-noite.
            Se essa temperatura for atingida pelas 3 horas da manhã bastará usar metade da neblina prevista e se essa temperatura for observada após 5 horas da manhã já não é preciso nebulizar.
            Como se vê, é preciso investir e ter muita atenção, sendo arriscado não dar certo. Por isso, pouquíssimos produtores ainda tentam usar a proteção direta. Vale, então, para a geada, o ditado: - É mais fácil prevenir do que remediar. Portanto, tendem a crescer, na prática, as medidas preventivas conforme aqui detalhado.

quinta-feira, 12 de abril de 2018

A SINCAL está presente na 121ª Sessão do Conselho Internacional do Café – OIC no México





A SINCAL está presente na 121ª Sessão do Conselho Internacional do Café – OIC no México, que ocorre nesta semana, de 09 a 13 de Abril de 2018.

Prezados cafeicultores, após vários contatos aqui na reunião da OIC, percebemos, e o mais evidente foi com os cafeicultores mexicanos, que encontram-se numa situação de extrema pobreza, devido ao advento da ferrugem a produtividade caiu a um nível ridículo. São 500 mil cafeicultores com 700 mil has, produzindo uma receita total de U$600.000.000, ou seja, R$ 1.200,00 por unidade produtiva.

Estivemos com as Mulheres do Café, do México e, nos explicaram que a região de maior pobreza no México está na região do café.

Não tem lógica! Abaixo, segue artigo do nosso amigo Fernando Morales, do CAFÉ FOR CHANGE, mostrando os baixíssimos preços que estamos recebendo o que vem a reforçar o exposto no México.

Senhores, vejam como uma política mal formatada e caótica levam uma sociedade à miserabilidade. Vamos cuidar da nossa política cafeeira para não continuarmos a caminho do encontro da pobreza. Precisamos abrir os olhos e, ficarmos atentos para não cairmos na vala precária e esgotarmos nossas reservas já combalidas.


Abaixo artigo publicado pelo Fernando Morales, do CAFÉ FOR CHANGE.

Café: menos de US $ 0,01 por xícara para os cafeicultores; milhões de dólares para multinacionais.

A indústria do café é cruel. Tem um modelo de negócios neocolonial que concentra os benefícios, o valor agregado e até impostos no "norte" e tem um custo humano muito alto e inaceitável para os países produtores.

O Conselho Internacional do Café da Organização Internacional do Café se reúne no México de 9 a 13 de abril em um momento de crise para os cafeicultores, uma vez que não recebem sequer 0,01 dólares em benefícios líquidos para cada xícara de café vendida no “Norte ", enquanto as multinacionais que comercializam, brindam e servem café e geram mais e mais dezenas de bilhões de dólares em lucros anuais.

Esta reunião da OIC ocorre quando a pobreza extrema, a fome, a desnutrição e o trabalho infantil nas terras de café crescem. A indústria do café é cruel. Tem um modelo de negócios neocoloniais que concentra os benefícios, o valor agregado e até impostos no "norte" e tem um custo humano muito alto e inaceitável para os países produtores.

Mais de 30.000 milhões de dólares anualmente os produtores de café são cobrados e lutando para sobreviver no cinturão de café em todo o mundo devido a "preço de mercado" artificialmente baixo pelo domínio de compradores concentrados na Suíça (Swissploitation) mercado. (As perdas de receita para os produtores de café são calculadas com base no preço de café de 1983 ajustado pela inflação).

Os poderosos do café todos multinacionais: Nestle, JDE - JAB Holdings, Volcafe, NKG, ECOM, ELAM, Starbucks, Illy, Lavazza, agora estão pagando aos agricultores cada vez mais pobres até 60% menos por libra de café, em termos reais, em 1983. O preço do café correntes chegou a US $ 1,17 por libra apenas o equivalente a US $ 0,48 em 1983. O preço em 1983 foi de 1,20 para US $ 1,40 por libra, valor ajustado para a inflação seria 2,95 para 3,44 dólares por libra hoje.

O chamado "café certificado", "Comércio Justo", "UTZ" e "Rainforest Alliance" é fixado o preço por libra para cafeicultor 50% menor do que pagou a ele 34 anos atrás, em 1983, em seguida, sem o custo de falsa certificação. Esse café não é justo nem ético nem sustentável. Perpetua a pobreza dos produtores e engana os consumidores nos países desenvolvidos.

As estruturas atuais do comércio de café, chá e cacau, incluindo o falso "Comércio Justo", foram criadas para que os pequenos e médios agricultores e seus filhos nunca alcancem a prosperidade. Não há possibilidade de garantir educação universal ou segurança alimentar, muito menos a prosperidade que os agricultores e suas famílias merecem.

Para acabar com essa situação de injustiça econômica o Café For Change trabalha na criação e implementação de Compartilhamento Internacional (ação), um sistema transparente de valor de compensação compartilhada de pelo menos 10CtvsPorTaza consumidos nos países desenvolvidos. Este mecanismo de compensação transparente permitirá que os consumidores compensem diretamente os produtores pela erradicação do trabalho infantil e pela pobreza extrema nas comunidades rurais onde o café, o chá e o cacau são cultivados, e também para criar uma classe média rural, fruto do trabalho dos agricultores.

Os governos dos países desenvolvidos, a ONU e a OCDE falam muito sobre seu apoio irrestrito à defesa dos direitos humanos, seu respeito à Convenção sobre os Direitos da Criança, seu compromisso em alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, etc. ., mas cada xícara de café, chá e chocolate que consomem, na ONU e na OCDE, mostram que praticam e encorajam a exploração dos mais fracos com falsas campanhas de "Comércio Justo", "Ajuda ao Desenvolvimento" e "sustentabilidade", que também defraudam os consumidores de seus países que os financiam com seus impostos.

A União Europeia é o maior beneficiário econômico da pobreza extrema e do trabalho infantil nas regiões rurais onde o café e o cacau são produzidos.

A Suíça tem mais crianças trabalhando em sua cadeia de fornecimento de café, chá e cacau do que estudando em todas as suas escolas em todos os cantões da Confederação Helvética.

Os Estados Unidos dizem em todos os fóruns que quer lutar contra a pobreza no mundo e evitar a migração por motivos econômicos, mas grandes multinacionais americanas: Starbucks, McDonalds, Dunkin Donuts, Marte, Walmart, Green Mountain Coffee Roasters, entre muitos outros, têm aumentado o seus lucros empobrecendo ainda mais os cafeicultores pagando-lhes até 60% menos que em 1983.

Suas iniciativas de sustentabilidade e "Comércio Justo" são, em muitas circunstâncias, tão cruéis quanto a escravidão. É muito triste. O modelo de ter escravos foi substituído por alugá-los. É muito mais barato. Há trabalhadores em plantações certificadas "Fair trade" na Etiópia, Uganda, Quênia, Costa do Marfim e muitos outros países cujos salários são de US $ 1 por dia. A desnutrição infantil em algumas plantações de café "certificadas" atingiu níveis entre 70 e 90%. Isso é criminoso e desumano.

Mesmo assim, as multinacionais contribuem com dezenas de milhões de dólares em "ajuda ao desenvolvimento" da União Europeia e dos seus Estados membros, os Estados Unidos, Canadá, Noruega e Suíça. Eu não posso deixar de mencionar que muitas ONGs que dizem combater a pobreza são financiados por países e multinacionais desenvolvidos para perpetuar o padrão de matérias-primas cada vez mais abundantes e baratos a partir das regiões produtoras de café, chá e cacau e defender o falso "Comércio Justo". A Oxfam é o melhor exemplo.

O papel do Conselho Internacional do Café e da Organização Internacional do Café em tudo o que tem sido testemunha silenciosa e cúmplice. Esperemos que o próximo presidente do Conselho Internacional do Café tenha muito claro que a melhor maneira de fortalecer a indústria, a OIC e até mesmo café multinacional é estar terminando com modelo neocolonial que explora o mais fraco.

Neste momento de prosperidade para a indústria um modelo transparente de valor compartilhado com o apoio do consumidor se você pode empurrar a erradicação da pobreza na cafeicultura e para acabar com a exploração de quase cinco milhões de crianças que agora devem ser forçadas há mão de obra barata para que o café abunda a baixo custo, como querem o Swissploitation Club e o governo suíço.

Compensar os produtores rurais com um Valor Compartilhado transparente de pelo menos 10 Cvt para café, chá e cacau não é um ato de caridade, ou "ajuda ao desenvolvimento". É um ato de justiça.

* Fernando Morales-de la Cruz é o fundador do Café for Change

quinta-feira, 29 de março de 2018

Confira entrevista com o Presidente da SINCAL, Sr. Armando Mattiello no programa Mercado Futuro

Confira abaixo entrevista com o Presidente da SINCAL, Sr. Armando Mattiello ao programa Mercado Futuro apresentado por Antônio Reche.

Fonte: Canal do Boi

quarta-feira, 28 de março de 2018

SINCAL responde contestações do IBGE quanto ao oficio cobrando esclarecimentos sobre as previsões de safra


A SINCAL encaminhou oficio ao Ministro da Agricultura e ao IBGE cobrando esclarecimento sobre as previsões de safra divulgadas pela CONAB e IBGE recentemente, uma vez que entendemos ser de grande malefícios ao setor produtivo, duas previsões de entidades oficiais do governo federal e com uma disparidade enorme.

O MAPA não se manifestou a respeito e o IBGE nos enviou argumentos que foram comentados pelo Sr. Armando Mattiello, presidente da SINCAL, conforme abaixo. 


sábado, 24 de março de 2018

SINCAL participa da Assembleia da COCATREL em Três Pontas MG


A SINCAL, representada pelo seu diretor presidente Sr. Armando Mattiello, esteve presente nesta quinta feira dia 22/03/2018, na Assembleia Geral Ordinária da COCATREL – Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas, Minas Gerais.

            Um dos assuntos tratados foi a eleição do Conselho Administrativo para o mandato de 2018 a 2021, sendo a chapa apresentada, eleita por unanimidade dos presentes. Ao novo presidente o Sr. Marco Valério Araújo Brito, formado em administração de empresas e comércio exterior, atuou no mercado financeiro e no mercado de café, desejamos muita sabedoria e empenho para que possa conduzir, juntamente com os demais diretores eleitos, esta Cooperativa que vem crescendo significativamente no mercado. Uma Cooperativa preparada para crescer e bem atender seus cooperados, como modelo de cooperativismo e exemplo para nosso pais.



           Gostaríamos de deixar nosso sinceros agradecimentos do Sr. Francisco Miranda de Figueiredo Filho que atuou por 37 anos na Cooperativa, sendo 21 anos como Diretor Presidente, não medindo esforços para o fortalecimento da entidade e do setor que representou. Tenha certeza que cada cooperado e produtor rural de Três Pontas e região lhe agradece por seu trabalho e dedicação na condução da Cooperativa com respeito e dedicação. Seus esforços valeram a pena. Em nome da Associação dos Cafeicultores do Brasil nosso muito obrigado.


Após os assuntos previstos no edital de convocação o Sr. Armando Mattiello pediu a palavra e apresentou aos presentes as medidas que foram tomadas recentemente para cobrar do governo federal, revisão quanto a publicação de portaria, fixando o preço mínimo do café, uma vez que a última foi elaborada sem levar em consideração os custos fixos e outras variáveis, num total desrespeito aos cafeicultores e ao setor cafeeiro.






terça-feira, 20 de março de 2018

SINCAL encaminha ofício ao Ministro a Agricultura exigindo providencias quanto às previsões de safra realizadas pela CONAB e IBGE


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A SINCAL, através de seu presidente, enviou ofício ao Ministro da Agricultura, Sr. Blairo Maggi exigindo providencias quanto às previsões de safra elaboradas pela CONAB e pelo IBGE onde demonstram total falta de comprometimento com o setor, em vista que os dados não conferem com diferenças discrepantes.

...”Solicitamos aos senhores que venham interferir e resolver essa situação que é intolerante para o pais, dando-nos uma total descredibilidade e demonstrando nossa total falta de profissionalismo”...


segunda-feira, 19 de março de 2018

SINCAL exige correção do Preço Mínimo do Café




Confira abaixo documento encaminhado pela SINCAL ao Presidente Michel Temer, Ministro da Agricultura e demais autoridades envolvidas com a agricultura brasileira.



quinta-feira, 8 de março de 2018

SINCAL endossa palavras do Dr. Marco Antônio Jacob

Confira abaixo manifestação de apoio e gratidão do Presidente da SINCAL, Armando Mattiello, referente à carta do Dr. Marco Antônio Jacob ao MAPA no que diz respeito a Portaria 840. 


Guapé/MG, 08 de Março de 2018.

Prezado Dr. Marco Antônio Jacob,

            A SINCAL – Associação dos Cafeicultores do Brasil, que representa os mais de 300 mil cafeicultores desta nação, endossa suas reivindicações e, dentro do estado democrático brasileiro faz se necessário o cumprimento das leis.

As medidas tomadas pela citada portaria 840 de 19/4/2017, através do MAPA, foi uma total aberração levando o setor produtivo a perder 24% nos preços desde então. As leis precisam ser cumpridas e os preços mínimos foram estipulados sem critério técnico levando o Brasil a provocar DUMPING, vendendo o café abaixo do custo de produção.

Essa situação tem provocado pobreza tanto aos cafeicultores brasileiros tanto quanto aos cafeicultores mundo afora. Trata se de um gesto irresponsável do MAPA num verdadeiro crime que lesa pátria. No Primeiro Fórum Mundial, em Medellin, na Colômbia em Julho de 2017, de acordo com a Carta Publicada pelo Fórum, ficou claríssimo o descontentamento e a indignação pelos preços ridículos do café.

Sabendo que o Brasil é o maior player desse mercado com 33 a 35% de participação mundial deveria dar o exemplo ao mundo de uma política cafeeira honesta e justa aos nossos cafeicultores. A cafeicultura brasileira não merece ser tratada com tanta leniência pelo setor governamental, principalmente pelo MAPA, que somente tem trazido sérios prejuízos aos, praticamente, 300.000 (TREZENTOS MIL) cafeicultores, seus familiares, aos milhões de trabalhadores rurais, e tantos outros trabalhadores diretos e indiretos na cafeicultura.

O Brasil cresceu e desenvolveu com a cafeicultura que vem sendo tratada com total irresponsabilidade pelo governo, principalmente pelo MAPA. Estamos deixando vazar pelo ralo da incompetência, bilhões de dólares anuais favorecendo a quem? Favorecendo aos grandes oligopólios internacionais estabelecidos no primeiro mundo em detrimento a pobreza interna.

Senhores governantes, principalmente o MAPA, os senhores que recebem seus gordos salários estão exercendo seus cargos para defender o Brasil ou os Oligopólios? Os senhores não respeitam os custos de produção como citado no e-mail do Dr. Marco Antônio Jacob e, os senhores não respeitam as leis. 

Estamos cansado de ver o setor produtivo perder dinheiro e prejudicando o IDH das regiões produtoras. O setor cafeeiro não tem regras comerciais por descaso governamental, principalmente, por parte do MAPA e demais aqui citado. Os senhores precisam dar atenção ao setor produtivo que tenta gerar riquezas e os senhores na contra mão do progresso estão aí gerando pobrezas.

Nossas pseudo lideranças que dizem nos representar estão sendo coniventes com toda essa emblemática e não nos representam.

Mais uma vez parabéns ao Dr. Marco Antonio Jacob pela iniciativa

Atenciosamente,

Armando Mattiello
Presidente da SINCAL
Associação dos Cafeicultores do Brasil.
SINCAL – O Cafeicultor é o principal