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Apresentação do presidente da SINCAL, Sr. Armando Mattiello, na Audiência Pública “Cenário da Política pública Brasileira para o Café”.

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sábado, 25 de novembro de 2017

Entrevista com o Pres. da SINCAL, Armando Mattiello no programa A Voz do Produtor - Rádio Guaranésia/MG

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Entrevista com o Pres. da SINCAL, Armando Mattiello no programa A Voz do Produtor - Rádio Guaranésia/MG - 25/11/2017



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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

"Ha ha ha ha ha mas eu tô rindo à toa" , só que pra não chorar.


Mesmo diante de um cenário de incertezas para 2018, com queda já fatídica na produção, nossa commoditie (café) segue sem reação no que tange os preços. Podendo-se dizer que os mesmos seguem estagnados, ano de 2017, na faixa dos míseros R$ 450,00/Saca (arábica) apresentando pequenas oscilações.

Analisando uma série de debates nos grupos e redes sociais, percebe-se tamanha divergência e descompasso com a realidade. Qualquer atividade precisa ter lucro projetado e garantido. Caso contrário, um cafeicultor, vira a ser (MUITOS JÁ SÃO SEM PERCERBER) um grande apostador de bolsa de valores, operando totalmente às cegas em becos escuros e cheios de armadilhas.

Existem algumas premissas que precisamos levar em consideração na formação do custo real de produção (diluição do custo da gleba sobre a atividade, pró-labores, depreciação de bens etc...), já passou da hora de nos cafeicultores pensarmos como verdadeiros empresários, cada um a seu porte, dentro do segmento.
Diante disso, lanço a seguinte pergunta:

1 saca de 60 kg de café arábica a um preço de R$ 450,00 é rentável? Se sim, qual a margem de lucro??

Diante de um amplo e debatido estudo realizado entre as entidades SINCAL, CEPEA-ESALQ, MTE. Obteve-se, dentre as regiões produtoras de cafés arábicas, média conforme planilhas abaixo:





Deixo aqui, para reflexão, a letra da canção do grupo Fala Mansa:

“Tô numa boa tô aqui de novo, daqui não saio daqui não me movo, tenho certeza esse é o meu lugar Aha, aha... tô numa boa tô ficando esperto já não pergunto se isso tudo é certo, uso esse tempo pra recomeçar Aah Aha...”

Tirem um tempo para reavaliarem seus respectivos custos de produção e se necessário recomecem seus respectivos negócios com outros olhos, olhos de prosperidade dentro do segmento.

Fábio Luiz Alfonso
Eng. Agrônomo / Cafeicultor
Consultor da empresa Coisas da Roça – Brasil

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Entrevista com Armando Mattiello Presidente da SINCAL durante o 43º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras


Café: Com preços abaixo dos custos de produção, produtores perdem até R$ 250,00 por saca na comercialização


Em Minas Gerais, valor médio da saca de café está próximo de R$ 400,00. Custo médio gira em torno de R$ 501,00 a saca, produtores deveriam negociar a saca por R$ 670,00. Fundamentos perdem a evidência em um mercado cada vez mais especulativo. Margens ajustadas impedem novos investimentos no setor. Cafeicultores devem realizar o planejamento estratégico.

sábado, 4 de novembro de 2017

SINCAL abordará tema sobre previsão de safra no 43º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras.


Fair Play na comercialização mundial de café é apenas merchandising.

Várias fontes divulgam a previsão de safra de café do Brasil, e, existem uma margem de erro natural dentro destas previsões, pois é muito difícil quantificar exatamente o número de frutos nas arvores, o tamanho e peso de suas sementes, enfim, o real rendimento de café em grão por talhão, por fazenda, por município, por microrregião e por região, enfim, o Brasil é um país com dimensões continentais.

Então temos que sair do campo de previsões e saber realmente quanto que se colheu de café no Brasil, e, isto só é possível quantificando  os estoques de café em determinada data, e, sabendo quanto foi o uso / desaparecimento de café total, isto é, quanto foi as exportações e quanto foi o consumo interno, também é necessário saber quanto foi a importação de café, após estes dados uma simples equação mostra o "quantum" foi efetivamente produzido, e podemos  deixar  o campo das previsões, para a "verdadeira"  realidade, por isto a obrigação de contagem de estoques realizados pela CONAB anualmente.

Assim sendo, no período de 12 meses, temos os dados abaixo:

Estoque do Brasil em 31 de março de 2016      = 15.078.997 sacas, fonte CONAB;

Estoque do Brasil em 31 de março de 2017      = 10.121.405 sacas, fonte CONAB;

Exportações Brasileiras Abril16 até Março17   = 33.488.053 sacas, fonte CECAFÉ;

Consumo interno Abril16 até Março17              = 21.200.000 sacas, fonte ABIC;

Importações de café Abril16 até Março17          = 5.900 sacas, fonte MDIC/Secex.

Desta forma temos que para um uso total de 54.688.053, que é a soma das Exportações + Consumo interno, houve uma diminuição dos estoques de 4.957.592 sacas e uma importação de 5.900 sacas.

Matematicamente conclui-se que a Produção Brasileira de Café na safra 2016/17 foi de 49.724.561 sacas.

A Organização Internacional de Café deveria trabalhar com dados oficias de seus participantes, mas, infelizmente,  publica dados errôneos sobre a real produção de café do Brasil, pois conforme o “Relatório sobre o mercado cafeeiro – setembro 2017” divulgado em 12 de outubro, diz que a produção estimada no Brasil em 2016/17 foi de 55 milhões de sacas, portando superestima a produção brasileira em 10,61% superior a realidade, uma quantidade de 5.275.439 sacas a mais do que realmente foi produzido.

Este erro de divulgação da Organização Internacional de Café, leva a outros erros, pois deforma a previsão de safra de 2017/18 e também a previsão de safra de 2018/19, e isto é altamente impactante nas cotações internacionais do café.

Chamo a atenção pois, haverá  erro de avaliação da safra 2017/18, e será muito maior, pois, de acordo com enquete à vários produtores, das mais variadas regiões, a diminuição de produção em relação safra anterior é bastante elevada, no Cerrado e Alta Mogiana  encontra-se  menos 40% de produção em relação ao ano anterior, no Sul de Minas e Baixa Mogiana, encontra-se uma safra menor na grandeza de menos 25 %.

Desta forma, e a grosso modo, ponderando todas as regiões produtoras do Brasil, conclui-se que, uma produção menor em 20% é plausível em relação safra anterior, já incluindo o aumento de produção dos conilon.

Num singelo exercício de matemática, podemos dizer que baseado na safra colhida em 2016/17 que foi de 49,72 sacas de café, a safra de 2017/18, por efeito da característica de bienalidade, tendo uma produção cerca de 20% menor, chega-se a uma produção estimada de apenas 39,78 milhões de sacas, números inferiores aos 44,77 milhões previstos pela CONAB.

Notar que os primeiros 3 meses de exportação de café do Brasil no ano safra 2017/18, isto é, Julho/Agosto/Setembro de 2017, o Brasil exportou apenas 6.764.858 de sacas, portanto inferior a 25% do mesmo período do ano de 2014 e 2015, e menos 16,26 % que no período de 2016.

Em sendo realidade uma produção próxima de 40 milhões de sacas nesta safra que se findou, e praticamente com inexistência de estoques de safras passadas, novamente a matemática nos leva a lógica que as exportações de cafés do Brasil no ano safra de 2017/18, isto é, entre Julho de 2017 até Junho de 2018 vão diminuir muito, e tendo a florada de café seu auge em 10 de outubro, só teremos algum volume de cafés novos a partir da segunda quinzena de Junho de 2018.

Então, a informação que os produtores de café estarão retendo mercadorias e formando estoques não é verdadeira como propaga alguns participantes do comércio internacional, a pseudo retenção se deve ao fato de menor quantidade produzida pelos cafeicultores brasileiros.

Sobre a safra de 2018/19, devido a bienalidade, poderemos estimar com um potencial de produção próxima a safra de 2016/17, pois não houve aumento da área plantada, e, então poderá haver um aumento na produção de conilon, mas em contrapartida, estando o clima hostil para as regiões cafeeiras de arábicas poderá haver uma diminuição na produção dos arábicos, desta forma, uma estimativa de 50 milhões de sacas é o recomendável.

Assim sendo a prudência nos leva a uma somatória das 3 safras em:

2016/17 = 49,72 milhões;
2017/18 = 39,78 milhões;
2018/19 = 50,00 milhões.

Totalizando em 139,50 milhões.

Porém, os grandes players do mercado cafeeiro mundial divulgam estimativas muito superiores, que nestas 3 safras alcançariam a somatória de 162 milhões de sacas, portando 22,5 milhões de sacos ou 16% maiores que a prudência nos leva a crer.

Entretanto, devido as informações errôneas de quantidades maiores de produção do Brasil, corroboradas pela Organização Internacional do Café, os importadores mundiais continuarão a comprar café no mesmo preço de 35 anos atrás.

Para aqueles que acreditam em “fair play” na comercialização mundial de café, esqueçam, isto é apenas merchandising.

Convido o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento - MAPA, a CONAB, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, o Conselho Nacional de Café - CNC, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil - CECAFÉ, a Organização Internacional do Café - OIC e a todos aqueles que se interessem e possam contribuir com a cafeicultura, a se manifestarem sobre o disposto acima.

Atenciosamente,

Marco Antônio Jacob

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

SINCAL participará da abertura do 43º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras.



A SINCAL, representada por seu presidente, Sr. Armando Mattiello, e demais diretores e colaboradores estarão presentes na abertura do 43º Congresso Brasileiro de Pesquisas Cafeeiras que será realizado nos dias 07 a 10 de Novembro de 2017 em Poços de Caldas/MG.

Não percam este importante evento da cafeicultura nacional.


Segue abaixo a programação. ou confira no link da Fundação Pró Café: http://www.fundacaoprocafe.com.br/eventos/congresso